A qualidade de vida de uma pessoa depende de diversos fatores. O bem-estar físico, emocional e social são complementares entre si e constituem importantes elementos que o profissional da área de saúde deverá considerar a fim de melhor ajudar o paciente.
Pode-se afirmar que a disfunção erétil exerce impacto profundo na qualidade de vida da pessoa e que a restauração de uma ereção satisfatória está ligada a uma melhora dessa qualidade. Portanto, a vide sexual não deixa de ser um aspecto importante a ser abordado, não só pelo fato de ser um indicativo de baixa qualidade de vida do sujeito, mas também por ser um sinal de outros distúrbios orgânicos. A disfunção erétil deixa de ser “apenas” uma disfunção sexual, nesse sentido, para se tornar a “ponta do iceberg”, podendo assinalar que algo não vai bem.
Sabe-se que a presença de disfunção erétil traz repercussões muito significativas e, infelizmente, negativas para a satisfação sexual do casal.
Quais seriam os principais mitos relacionados à disfunção erétil com que podemos deparar na clínica diária? Acreditamos que sejam os citados a seguir:
Pensamento de que “só acontece comigo” (o paciente não acredita que seus amigos ou pessoas próximas também possam ter disfunção erétil, mas não falam sobre isso);
Pensamento de que é preciso ter ereção na hora em que a parceira(o) quiser;
Crença de que “não há tratamento” ou, então, ao saber da existência de medicamentos orais, acreditam que todas as opções existentes no mercado deixariam a relação sexual “artificial” pelo fato de ela ser programada;
Essas seriam apenas a crenças errôneas principais, podendo haver existência de outras. É dever do profissional identificar sua presença e desmistificá-las, fornecendo esclarecimentos e apoio ao paciente.
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